365 Dias de Oração é um Ministério Cristão que visa nutrir a vida espiritual dos fiéis através de uma jornada diária de reflexão e devoção. Fundado na crença de que a oração tem o poder de transformar vidas e aproximar as pessoas de D'US, este blog oferece recursos e orientações para fortalecer a prática da oração em todas as suas formas. Ao longo de um ano, os leitores são convidados a explorar uma rica variedade de temas espirituais, passagens bíblicas, estudos e meditações que promovem crescimento pessoal e espiritual. Com um compromisso diário de inspiração e orientação, 365 Dias de Oração busca criar uma comunidade de fé unida pelo poder da oração contínua e pela busca incessante da presença divina em cada aspecto da vida. Portanto, convido você a orar junto comigo em nome de Jesus!

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Lucas – Capítulo 11

1 Um dia Jesus estava orando num certo lugar. Quando acabou de orar, um dos seus discípulos pediu: – Senhor, nos ensine a orar, como João ensinou os discípulos dele.
2 Jesus respondeu: – Quando vocês orarem, digam: “Pai, que todos reconheçam que o teu nome é santo. Venha o teu Reino.
3 Dá-nos cada dia o alimento que precisamos.
4 Perdoa os nossos pecados, pois nós também perdoamos todos os que nos ofendem. E não deixes que sejamos tentados. [Mas livra-nos do Mal].”
5 Então Jesus disse aos seus discípulos: – Imaginem que um de vocês vá à casa de um amigo, à meia-noite, e lhe diga: “Amigo, me empreste três pães.
6 É que um amigo meu acaba de chegar de viagem, e eu não tenho nada para lhe oferecer.”
7 – E imaginem que o amigo responda lá de dentro: “Não me amole! A porta já está trancada, e eu e os meus filhos estamos deitados. Não posso me levantar para lhe dar os pães.”
8 Jesus disse: – Eu afirmo a vocês que pode ser que ele não se levante porque é amigo dele, mas certamente se levantará por causa da insistência dele e lhe dará tudo o que ele precisar.
9 Por isso eu digo: peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão; batam, e a porta será aberta para vocês.
10 Porque todos aqueles que pedem recebem; aqueles que procuram acham; e a porta será aberta para quem bate.
11 Por acaso algum de vocês será capaz de dar uma cobra ao seu filho, quando ele pede um peixe?
12 Ou, se o filho pedir um ovo, vai lhe dar um escorpião?
13 Vocês, mesmo sendo maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos. Quanto mais o Pai, que está no céu, dará o Espírito Santo aos que lhe pedirem!

REFLEXÃO: O PRIVILÉGIO DE FALAR COM D'US - POR: JORGE N. N. SCHEMES

Reflexão Com Jorge Schemes - Oração e Vida Social

 

É para nosso prejuízo que nos privamos do privilégio de nos reunir uns com os outros para nos fortalecer e animar mutuamente ao serviço do Senhor. As verdades de Sua Palavra perdem seu vigor e importância para o nosso espírito. O coração deixa de ser iluminado e comovido por sua santificadora influência, e declinamos na espiritualidade. Perdemos muito, em nossas relações como cristãos, devido à falta de simpatia de uns para com os outros. Aquele que se fecha consigo mesmo, não está preenchendo o lugar a que o Senhor o designou. O devido cultivo dos traços sociais de nossa natureza, leva-nos a ter simpatia pelos outros, sendo um meio de nos desenvolver e tornar mais fortes para o serviço de Deus. Livro Caminho a Cristo - Capítulo: O Privilégio de Falar com D'US.

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Quando a Oração se Torna Pecado?!

 


Quando a Oração se Torna Pecado?!

Um estudo bíblico fundamentado nas Escrituras Sagradas

Por: Jorge Schemes

Introdução

A oração é um dos pilares centrais da vida cristã, sendo o meio pelo qual o crente se comunica com Deus, expressa gratidão, apresenta suas súplicas e busca direção divina (Filipenses 4:6-7). No entanto, embora seja um privilégio concedido aos filhos de Deus, a Bíblia apresenta circunstâncias em que a oração pode se tornar ineficaz, reprovável ou até mesmo pecaminosa. Esta afirmação pode parecer paradoxal, mas é bíblica: Deus, em determinados contextos, rejeita orações e declara que não as ouvirá (Isaías 1:15; Provérbios 28:9).

O objetivo deste estudo é examinar, à luz das Escrituras, em quais situações a oração deixa de agradar a Deus e, ao contrário, se torna algo que Ele reprova.


1. Oração sem obediência à Palavra de Deus

"O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável." (Provérbios 28:9)

A oração não pode ser dissociada da obediência. Quando alguém ora, mas rejeita voluntariamente os mandamentos de Deus, sua oração perde valor espiritual. O ato de falar com Deus exige um coração submisso à Sua vontade (1 João 3:22). Sem obediência, a oração se torna mera religiosidade vazia.

Referências adicionais: João 15:7; Tiago 1:22.


2. Oração com motivações egoístas

"Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites." (Tiago 4:3)

Deus sonda o coração e conhece as intenções mais profundas (Jeremias 17:10). Quando a oração é movida por interesses egoístas, vingança, vaidade ou desejos carnais, ela se afasta do propósito divino. O pedido pode ser legítimo externamente, mas se a motivação interna não glorifica a Deus, Ele não responde (1 Coríntios 10:31).

Referências adicionais: Salmos 66:18; 1 João 5:14.


3. Oração hipócrita e para autopromoção

"E, quando orares, não sejas como os hipócritas; pois gostam de orar em pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa." (Mateus 6:5)

A oração é um ato de intimidade com Deus, não um espetáculo para impressionar os outros. Jesus condenou a prática dos fariseus que usavam a oração como palco de autoexaltação. Quando o foco deixa de ser Deus e passa a ser a imagem diante das pessoas, a oração se torna pecado.

Referências adicionais: Mateus 6:6-8; Lucas 18:9-14.


4. Oração sem reconciliação

"Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, vai reconciliar-te primeiro com teu irmão; e depois vem e apresenta a tua oferta." (Mateus 5:23-24)

Embora este texto fale sobre ofertas, o princípio se aplica à oração. A comunhão com Deus está diretamente ligada à comunhão com o próximo. Guardar mágoa, ódio ou falta de perdão impede que as orações sejam ouvidas (Marcos 11:25-26).

Referências adicionais: 1 Pedro 3:7; Isaías 59:1-2.


5. Oração persistente em meio ao pecado não confessado

"Se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá." (Salmos 66:18)

A oração de um pecador arrependido é sempre aceita (Lucas 18:13), mas a oração de quem vive deliberadamente no pecado e se recusa a abandoná-lo é rejeitada. Deus não ignora a rebeldia contínua (Isaías 59:1-2).

Referências adicionais: Provérbios 15:29; Miqueias 3:4.


6. Oração contrária à vontade de Deus

"E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve." (1 João 5:14)

Mesmo pedidos aparentemente bons podem ser contrários ao plano soberano de Deus. Orar para que algo aconteça fora de Seu propósito eterno é insistir contra a direção divina. Isso se tornou evidente na súplica de Paulo para que o “espinho na carne” fosse removido — Deus respondeu “não”, porque tinha um propósito maior (2 Coríntios 12:7-9).

Referências adicionais: Mateus 26:39; Tiago 4:15.


7. Oração como substituto de ação

"Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem." (Êxodo 14:15)

Há momentos em que Deus espera obediência e ação, não mais súplicas. Usar a oração como desculpa para procrastinar a obediência é um erro espiritual. A oração deve impulsionar para a ação, não substituir o cumprimento da vontade de Deus.


Conclusão e Aplicações Práticas

A oração é santa, mas pode ser desonrada quando usada de forma egoísta, hipócrita ou desconectada da obediência. Para que nossas orações agradem a Deus, precisamos:

  1. Orar com um coração obediente (João 15:7).

  2. Examinar nossas motivações (Salmos 139:23-24).

  3. Praticar a reconciliação antes de buscar a Deus (Mateus 5:24).

  4. Confessar pecados e abandonar a iniquidade (1 João 1:9).

  5. Submeter pedidos à vontade soberana do Senhor (1 João 5:14).

A oração que agrada a Deus é aquela que brota de um coração sincero, humilde e submisso à Sua Palavra. Quando a oração é usada para manipular, exibir-se, justificar o pecado ou contrariar a vontade divina, ela deixa de ser um ato de devoção e se torna pecado.



Questionamentos

Minhas orações estão alinhadas à vontade de Deus ou têm sido motivadas por interesses egoístas e desejos pessoais? (Tiago 4:3)

Tenho buscado a presença de Deus com um coração obediente e arrependido, ou tenho mantido pecados não confessados que impedem a eficácia da minha oração? (Salmos 66:18)

Minha vida de oração é marcada por sinceridade e intimidade com Deus, ou já usei a oração como forma de autopromoção ou substituição da obediência prática? (Mateus 6:5; Êxodo 14:15)


Oração

"Pai Santo e Justo,

Venho à Tua presença com temor e reverência, reconhecendo que és o Deus que sonda os corações e conhece as intenções mais profundas da minha alma. Hoje, à luz da Tua Palavra, reconheço que nem toda oração Te agrada, e por isso me coloco diante de Ti em humildade.

Perdoa-me, Senhor, por cada vez que meus lábios Te buscaram enquanto meu coração estava distante. Purifica-me de toda oração feita por hábito, por vaidade ou por interesse próprio. Lava-me de toda hipocrisia e de toda intenção egoísta.

Ensina-me a orar com um espírito obediente, pronto a cumprir a Tua vontade antes mesmo de pedir algo. Livra-me de buscar apenas o que satisfaz meus desejos, e dá-me um coração que anseia pelo que Te glorifica.

Se há mágoa, rancor ou falta de perdão em mim, mostra-me, Senhor, para que eu possa reconciliar-me e voltar a falar Contigo de mãos limpas e coração puro. Não permitas que eu use a oração como desculpa para não agir, mas que ela seja combustível para a obediência e coragem de fazer o que Tu ordenas.

Que minhas orações sejam agradáveis diante de Ti, como incenso suave, porque vêm de um coração quebrantado e submisso ao Teu senhorio. E que, em tudo, eu ore segundo a Tua vontade, para a Tua glória e para o cumprimento dos Teus propósitos eternos.

Eu Te agradeço, ó Pai, porque sei que, quando ando na Tua verdade, Tu inclinas os Teus ouvidos para ouvir-me. Em nome de Jesus Cristo, meu Senhor e Salvador, eu oro. Amém."

Reflexão com Jorge Schemes - Orar e Testemunhar

 


"Deus não pretende que nos tornemos eremitas ou monges, que nos afastemos do mundo, a fim de nos consagrar a práticas de piedade. Nossa vida deve ser tal como foi a de Cristo - dividir-se entre o monte da oração, e o convívio das multidões. Aquele que não faz senão orar, ou em breve deixará de o fazer, ou suas orações se tornarão formais e rotineiras. Quando os homens se retiram da convivência de seus semelhantes, da esfera dos deveres cristãos, deixando de levar sua cruz, quando deixam de trabalhar zelosamente pelo Mestre, que com tanto zelo por eles trabalhou, privam-se do objetivo essencial da oração, deixando de ser estimulados às devoções, suas preces se tornam pessoais e egoístas. Não podem orar a respeito das necessidades humanas, ou da edificação do reino de Cristo, suplicando forças para o trabalho". Caminho a Cristo - O Privilégio de Falar com D'US - Ellen G. White. Para estudos bíblicos acesse: TEOLOGIA HOJE


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